domingo, outubro 29, 2006

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O dia está cinzento…
Sinto frio, e visto um casaco de lã.
Acendo um incenso leve… bebo um gole de café quente…
Ponho um cd de música celta, que começa com o som das ondas.
Acendo um cigarro… fecho os olhos… e sinto…
A água salgada percorre cada milímetro do meu corpo…
As línguas saboreiam os corpos salgados… os dedos percorrem e descobrem cada contorno que os olhos já conhecem de cor…
As pernas entrelaçam-se, confundindo onde começa um e acaba o outro…
A confusão entre areia, lençol e tapete em frente a uma lareira misturam-se com os arrepios e suspiros de prazer…
E sem barreiras, sem tabus, com paixão… os dois corpos unem-se, fundem-se num grito de êxtase.

Abro os olhos… Acendo um cigarro…
Aconchego o casaco de lã... e olho o cinzento do dia.

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