quinta-feira, dezembro 29, 2005

Entendo...

Entendo o silêncio...
e a mensagem que ele transmite...

"Eu bem sei que fui longe demais...
Também sei que o não farei... jamais..."

quarta-feira, dezembro 21, 2005

...


Olhei...
O azul do céu... um azul intenso, límpido, distante...
O mesmo azul que que acalma a o coração, que me enternece a alma... é o mesmo azul que hoje me entristece, me angustia, que me faz um nó na garganta e me dói no peito.
O azul que me faz voar, dançar a valsa dos sentidos, hoje diz-me que não tenho esse direito...
O mesmo azul que me aquece, que me faz companhia, hoje abandona-me...
A única forma de poder voar, sonhar, suportar a vida... desvanece-se...
Terei eu sonhado demasiado?
Terei querido aproximar o que nunca seria próximo?
Terei eu sentido aquilo que nunca deveria ter sentido?
Terá sido tudo... toda a minha vida... uma ilusão? Um sonho?
Terá sido em vão?
Não aceito... não posso aceitar.
O que sinto é genuíno, verdadeiro... nunca me arrependerei de sentir, de ansiar, de suspirar...mesmo que seja... em vão... sem volta... sem retorno...

sábado, dezembro 17, 2005

Quereres...



Queria...

Que o tempo parasse...

Para que te abraçasse

E te desse um beijo...

Queria...

As tuas mãos a passar

No meu corpo, a ansiar

E a arder de desejo...

Queria...

Por ti ser possuída

Renascer para a vida

E gritar de prazer...

Quero...

Que unidos num só...

Saber que és tu...

O sentido do meu viver!

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Sonho...


Um encontro de olhares, sedentos de perguntas, de respostas, de declarações...
Mãos que se juntam, dedos que se entrelaçam, ansiando o toque, o arrepio, os sentidos...
Dois corações que se querem ouvir e sentir, num abraço terno que faz o tempo parar...
Lábios que se querem unir, na mais doce maneira de dizer o que sentem..
Dois corpos que se querem descobrir... pousar numa estrela... sentir o infinito...
Numa forma perfeita...
Num gesto sem igual...
Começou o amor...

terça-feira, dezembro 06, 2005

A ti...
Meu crítico... sem ti não estaria aqui.
Obrigado...

Ali...


No meu canto... Sinto o luar lá fora, ouço as folhas das árvores que teimam cair, tilitando ao sabor da voz do vento..
Falam-me sem me dizerem nada... e ao mesmo tempo dizem-me tudo...
O medo assola-me. Medo de não poder dizer o que quero... medo de não poder sentir o que quero... de não poder ouvir o que desejo...
Insegurança... ah... a insegurança! De sonhar com o que ouço... com o que sinto... com o que gosto...
A alma quer gritar, quer rir, quer...
E eu?
Eu... quero simplesmente... sentir...

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Há coisas...

No peito jaz a vontade de viver...
De sorrir, de chorar, de amar...
Os sentimentos aqui afogados,
Com vontade de sair, de gritar...

Quero ser a eterna criança feliz,
A jovem perdidamente apaixonada...
A mulher que vê e compreende...
A velha que sabe a partir do nada...

Quero ser a que fala com um simples olhar...
Quero ser a que lê o pensamento...
Quero ser a que sente a amar...


Porque no melhor de um momento
Há coisas que não se dizem...
E se mostram no sentimento!

Here I am!