quarta-feira, dezembro 21, 2005

...


Olhei...
O azul do céu... um azul intenso, límpido, distante...
O mesmo azul que que acalma a o coração, que me enternece a alma... é o mesmo azul que hoje me entristece, me angustia, que me faz um nó na garganta e me dói no peito.
O azul que me faz voar, dançar a valsa dos sentidos, hoje diz-me que não tenho esse direito...
O mesmo azul que me aquece, que me faz companhia, hoje abandona-me...
A única forma de poder voar, sonhar, suportar a vida... desvanece-se...
Terei eu sonhado demasiado?
Terei querido aproximar o que nunca seria próximo?
Terei eu sentido aquilo que nunca deveria ter sentido?
Terá sido tudo... toda a minha vida... uma ilusão? Um sonho?
Terá sido em vão?
Não aceito... não posso aceitar.
O que sinto é genuíno, verdadeiro... nunca me arrependerei de sentir, de ansiar, de suspirar...mesmo que seja... em vão... sem volta... sem retorno...

1 comentário:

Anónimo disse...

Minha querida parolinha linda,
Parabéns por teres criado o teu jardim...onde as tuas flores têm um cheiro especial e uma amarelo mais dourado. Agora, não te esqueças de o regar todos os dias, nem que seja com uma saudação.
Beijo terno e eterno.

Ana (Beij@flor)